Os vereadores da Câmara de Corrente (PI) votaram pela aceitação nesta segunda-feira (20) da denúncia com pedido de cassação do vereador Paulo Henrique Dourado (Solidariedade) por envolvimento em um esquema de "rachadinha".
Com a denúncia aceita pelo legislativo, foi formada uma comissão que vai conduzir a investigação sobre a conduta do político no caso. Ao final dos trabalhos, os membros devem apresentar o resultado e o pedido de cassação será votado na Câmara.
Foram registrados dois votos contra o recebimento da denúncia, seis a favor e uma abstenção. Veja como votou cada vereador:
Eduardo Lobato (PSD) faltou à sessão.
Ao final, foi realizado o sorteio com os nomes que comporão a comissão, que terá o vereador Dionízio Júnior como presidente, a vereadora Naira como relatora e Eduardo Lobato como membro.
A comissão tem um prazo de até cinco dias para notificar o vereador Paulo Henrique. Em seguida o parlamentar terá o prazo de até dez dias para apresentar sua defesa.
RACHADINHA
Segundo a documentação enviada pelo cidadão Idelbeto Nunes do Nascimento Júnior, o parlamentar, auxiliado pela irmã, Jussara Dourado, exigiu de uma servidora contratada pela Secretaria de Estado da Justiça, indicada por ele, a devolução de quase 80% do salário recebido.
A partir de outubro de 2023, começou a ser creditado o valor de R$ 3 mil (três mil reais) para a mulher. A partir daí o vereador teria passado a exigir que Maria Clara ficasse apenas com R$ 600 (seiscentos reais) e devolvesse o restante do dinheiro.
A diferença solicitada foi creditada todos os meses na conta do vereador que disponibilizou uma “chave pix”, em seu nome, para que as transferências pudessem ser executadas.
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