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Câmara de Corrente aceita denúncia com pedido de cassação de vereador

Vereadores decidiram, com 6 votos favoráveis e 2 contra pela aceitação da denúncia contra Paulo Henrique Dourado

21/05/2024 às 08h15 Atualizada em 25/05/2024 às 23h34
Por: Alessandro Guerra
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Paulo Henrique Dourado/ FOTO: Alessandro Guerra
Paulo Henrique Dourado/ FOTO: Alessandro Guerra

Os vereadores da Câmara de Corrente (PI) votaram pela aceitação nesta segunda-feira (20) da denúncia com pedido de cassação do vereador Paulo Henrique Dourado (Solidariedade) por envolvimento em um esquema de "rachadinha".

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Com a denúncia aceita pelo legislativo, foi formada uma comissão que vai conduzir a investigação sobre a conduta do político no caso. Ao final dos trabalhos, os membros devem apresentar o resultado e o pedido de cassação será votado na Câmara.

Foram registrados dois votos contra o recebimento da denúncia, seis a favor e uma abstenção. Veja como votou cada vereador:

  • Gilmário Lustosa (SD) - contra
  • Naira Nogueira (SD) - contra
  • Adélia Corado (MDB) - a favor
  • Cristovam Neto (PSD) – a favor
  • Gustavo Lemos (PSD) – a favor
  • Luiz Augusto (PT) - a favor
  • Robério Cabelereiro (PP) - a favor
  • Dionízio Júnior (PP) - a favor

Eduardo Lobato (PSD) faltou à sessão.

Ao final, foi realizado o sorteio com os nomes que comporão a comissão, que terá o vereador Dionízio Júnior como presidente, a vereadora Naira como relatora e Eduardo Lobato como membro.

A comissão tem um prazo de até cinco dias para notificar o vereador Paulo Henrique.  Em seguida o parlamentar terá o prazo de até dez dias para apresentar sua defesa.

RACHADINHA

Segundo a documentação enviada pelo cidadão Idelbeto Nunes do Nascimento Júnior, o parlamentar, auxiliado pela irmã, Jussara Dourado, exigiu de uma servidora contratada pela Secretaria de Estado da Justiça, indicada por ele, a devolução de quase 80% do salário recebido.

A partir de outubro de 2023, começou a ser creditado o valor de R$ 3 mil (três mil reais) para a mulher. A partir daí o vereador teria passado a exigir que Maria Clara ficasse apenas com R$ 600 (seiscentos reais) e devolvesse o restante do dinheiro.

A diferença solicitada foi creditada todos os meses na conta do vereador que disponibilizou uma “chave pix”, em seu nome, para que as transferências pudessem ser executadas.

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